Terça-feira, 26 de Julho de 2011

Classe ou falta dela!

Este rato teve direito a uma semanita de férias, na qual pôde desfrutar de bom tempo, boas praias e boas vistas!

Também se descansou e comeu a bem comer! Afinal de contas, comer ainda é dos maiores prazeres na vida (quer num sentido quer no outro)!

Mas voltando um pouco atrás, vou falar das boas vistas que avistei por terras algarvias. Não é coisa que ande à procura, como se fosse um radar, mas se estou no meio da praia e elas passam à minha frente ou estão na toalha ao lado, que hei-de fazer? Ok, é verdade que não preciso de por a minha toalha mesmo a beira delas, mas enquanto as praias forem um local público “no pasa nada!”

Realmente gostei do que vi e ainda mais de algo que segundo me disseram e tive possibilidade de ver está na moda. O biquíni “asa delta”! Não sei se é assim que se chama, mas lá está, foi o que me disseram. É algo que dá um charme especial a quem o usa…claro está, desde que a sua portadora tenha perfil para isso! É um meio termo entre a famosa tanga e o biquíni tradicional. E permite uma nova frase de engate do género “Então, gostas de asa delta? Queres ir voar comigo?” Desculpem lá, mas se trabalhasse nas obras aposto que me saía algo muito melhor!

Até aqui não há nada demais, biquíni normal, tanga ou o novo asa delta, qualquer um serve para estes dias de sol!

Uma das coisas que pode parecer hipocrisia, mas não o sendo, é o que eu penso sobre os trajes nocturnos das jovens de hoje em dia. Quero eu dizer, sobre O traje nocturno, pois tudo se resume a um vestido típico…curto (quase ao nível da roupa interior, isto para quem a usa) e com as mamas quase de fora (coitadas, devem sofrer de claustrofobia)! Mudar, só muda a cor e o calçado! Não estou a dizer que é isto, mas segundo a perspectiva de um amigo meu com a qual concordo, dá a ideia que é uma corrida a ver quem saca o primeiro Ferrari da noite!

Prefiro pensar que é falta de gosto do que outra coisa qualquer. O que antes era considerado por provocativo e até de um certo modo excitante, hoje em dia é algo banal. Pode parecer contraditório com o que disse nas primeiras linhas, mas uma coisa é estarmos na praia, outra é andar na rua. Na minha opinião e gosto (que não se discutem), prefiro ver uma rapariga/mulher com um vestido um pouco mais clássico ou conservador (como preferirem chamar), que por incrível que possa parecer, até lhe tape um bocado do corpo. Isso para mim é classe, é ser original, é ser confiante, sabendo que não precisa de muito mais para ser atractiva! O destapar pode ficar para mais tarde, num ambiente mais recatado! O problema de hoje em dia é que se confunde classe com vulgaridade!

Parafraseando alguém que não sei quem é “O físico atrai, a personalidade apaixona!”

Sinto-me:
Guinchos: I don't like!
Roído por Queijo Jeitoso às 16:39

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Terça-feira, 12 de Julho de 2011

Estado da Nação

Nos últimos dias muito se tem falado do comportamento nada compreensível da Moody, uma agência de rating americana, ao classificar a dívida portuguesa como lixo. Vamos por partes.

Em primeiro lugar, gostaria de informar que a minha profissão nada tem a ver com economia nem finanças…a minha experiência neste campo consiste apenas em tentar fazer com que o dinheiro do salário chegue para o mês todo!

Em segundo lugar, estou completamente de acordo com as inúmeras críticas endereçadas a esta agência, pois numa altura vital para a saúde económica do país, tratou de criar um autêntico campo de minas, que Portugal terá que percorrer sem cometer o mínimo erro! E sou mais uma das vozes que defende que isto é um ataque americano (nada) camuflado, na tentativa de enfraquecer a União Europeia (UE) e a menina dos seus olhos, o Euro! Está na hora também de a Europa mostrar que está de facto unida e não apenas aberta (falo das fronteiras)! É muito bonito falar de UE, mas apenas com o interesse de defender as principais potências deste continente (Alemanha, França), aproveitando-se dos mais pequenos! Não se esqueçam é do efeito bola de neve. Começa pequena, acaba grande. E se não se trava este ataque, não haverá país a escapar.

Agora, esclarecido que está o meu ponto de vista sobre os factos dos últimos dias, vamos colocar o dedo na ferida (não esquecer de usar luvas esterilizadas)! Alguém crê, que um país que nos últimos anos vê a sua dívida aumentar de ano para ano e já com medidas tomadas para impedi-lo, consiga assim do nada, mudar a sua situação?

Alguém me sabe dizer o que Portugal tem para vender (exportar) de modo a criar riqueza? Nós não somos auto suficientes, quando mais ter para exportar! O vinho, o azeite e o turismo são recursos parcos a que podemos recorrer.

Temos um potencial razoável (não digo enorme, porque como não percebo nada da coisa posso estar a dizer asneiras) para ter uma agricultura de ponta! Mas não podemos, que na UE esse papel não nos cabe a nós! Temos campos abandonados por todo o país!

Temos mais de metade do país virado para o mar e uma história a esse nível inigualável…e alguém me sabe dizer que pesca temos?

Indústria têxtil…entregue a patrões do século passado, sem capacidade mental nem princípios éticos para ganhar credibilidade no panorama de mercado nacional, quanto mais no internacional! O que tem levado ao desaparecimento gradual desta indústria.

Mas a meu ver, isto será impossível mudar. Porquê? Porque temos uma mão-de-obra super qualificada (ironia) que nunca na vida estará disponível para se rebaixar a tanto! Hoje em dia qualquer um é licenciado, e acham que alguém que se preze de ser chamado de Dr. vai trabalhar para uma fábrica ou para um campo? Podem dizer sim senhor que todos têm direito a estudar, concordo em absoluto. Mas todos estudam porque hoje em dia há muitas opções de entrada na universidade, a maior parte dela para empregos fictícios! Há cursos para tudo! Qualquer dia até temos licenciaturas do tipo “Licenciatura em ajudar velhinhos a atravessar a rua”! Faça-se uma triagem séria de todos os cursos existentes, e chegar-se-á à conclusão que muitos deles não servem para nada e deveriam de fechar. Deste modo limitaria o acesso ao Ensino Superior, voltaríamos ao tempo em que apenas os melhores alunos acediam ao último nível de ensino (não falando de mestrados nem especialidades, outra das tretas actuais em muitos cursos)! Desta maneira voltaria a haver mão de obra para outros sectores básicos da sociedade.

Temos uma população que tem quase toda ela 2 telemóveis por pessoa, um computador ou mais por casa, vários carros, um para cada elemento da família…mas com trabalhos de produção não visível. Não sei se me faço entender…trabalhos que não dão riqueza ao estado, apenas prejuízo.

Portugal não tem petróleo, não tem minas de diamantes nem de Ouro…não tem em si qualquer tipo de riqueza natural (natural, no sentido de não se fazer nada para que ela se produza). O sector primário em Portugal precisa de ser reanimado para dar alguma esperança ao país de sair deste poço onde caiu, mas não vejo como será possível.

Sinto-me: Pessimista...
Roído por Queijo Jeitoso às 15:44

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