Terça-feira, 11 de Março de 2008

Tão só acredito em ti! (baseado in I Can See Clearly)

Não vou lá abaixo abrir-te esse portão
Encontras e fazes tudo à tua beira
Tem dó por verem orientar-te p’lo tacto
Só porque lês em Braille
Braille, Braille, Braille
Desenrascas-te sem mais ninguém
 
Só porque lês em Braille
Braille, Braille, Braille
Desenrascas-te sem mais ninguém
 
Eu sei que diferente para gente nem sempre é bom
Olhos que vêm o que não havia de existir
E outros que te seguem seja onde for
Só porque lês em Braille
Braille, Braille, Braille
Desenrascas-te sem mais ninguém
 
Se for fazer algo
Não têm logo que o ajudar
Infeliz não tem de ser
Só por não enxergar…
 
Não vou lá abaixo abrir-te esse portão
Encontras e fazes tudo à tua beira
Têm dó por verem orientar-te p’lo tacto
Só porque lês em Braille
Braille, Braille, Braille
Desenrascas-te sem mais ninguém
 
Só porque lês em Braille
Braille, Braille, Braille

Desenrascas-te sem mais ninguém

Sinto-me: Preconceituoso

As Mais Diversas Desculpas Para Evitar Beberem Água…

Não sabe a nada;
Somente não presta;
Não satisfaz;
Serve para lavar a cara, as mãos, os pés, tomar banho, logo não para beber;
Enferruja;
Estraga o “vasilhame” (“apodrece a boa madeira”);
Cria rãs;
Pode afogar;
Faz urinar mais;
Dá congestões;
Faz inchar a barriga das pernas;
Lava as tripas;
É para meninos;
É para meninas;
Não é de homem:
Não dá força;
Tira a “força”/cor ao sangue;
É para quem está doente;
Para quem anda a tomar remédios;
Sinto-me: Hidrofóbico
Roído por Maganão às 15:31

Ratoeira do post | Envenenar (comentar!) | favorito
Domingo, 2 de Março de 2008

Abelhas

Metidas num tosco cortiço
Pelo fumo de centelhas
Ou no beirado dum caniço
Num intervalo das telhas
Impera o sagrado compromisso
Guardar a mãe das abelhas.
 
Todas elas domésticas “Marias”
Cuidando das suas crias
Que como que feitiço
Seguem como ovelhas
Sem lhes importar isso
Trabalhar e morrer velhas.
Não, não interessa quem
Se voltou mal ou bem
Mas se os bolsos que tem
Pode ir enchê-los mais alguém.
Consideram o bem comum
Defender dos que se aproximarão
Um por todos, todos por um,
Não haverá honras nem louvores
Quando perderem o ferrão
 
Intervém também o zangão
São os nobres machos senhores
Servem apenas de progenitores
Comem o doce pão
Mais nenhum contributo dão
Se não esperar pelos calores
Da realeza na devida ocasião.
 
Oh soberba e ostentação
Tirania dos que desde nascença
Reclamam bens e servos por filiação
E impõem esta sentença.
 
Pobres sem solução
Órfãos da oportunidade
Aqueles que são
Desprovidos da vaidade
E se vêem continuamente na mão
Dos da sorte e se gabam de habilidade.
Mas também acreditem que não
Ser virtude ou qualidade
A ambição de ter
Quando avarenta é prioridade
Incapaz de partilhar ou ceder
Aos que rondam a comunidade.
Mesmo só obedecer
Sem iniciativa, razão
Ou visão para ver
Para além da sua fatalidade
Perdida está a satisfação
Encontrar digno sentido de verdade.
 
E oportunistas olhai que é certo
Um vazio tendes apenas encoberto
E aumentará saqueando os por perto
Vossa existência uma precariedade.
Sinto-me: um insecto!
Roído por Maganão às 18:15

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