Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2007

O Mestre Daquela Área (baseado in Quim Barreiros)

Sou solteiro e bom rapaz
vivo num acampamento
ando sempre todo roto
e só penso em divertimento
 
Convido algumas garinas
Prá conviver e as engatar
mas demoro muito tempo
tenho que as emborrachar.
 
Eu sou mestre daquela área
ai da que se me atravessa
vou comprar champanhe a martelão
pra ver se as seduzo mais depressa
 
Sei que sou bom e matreiro
curti com a Isabelinha
mas mulheres não me faltam
já penso na sua vizinha.
 
Todas me dizem o mesmo
que garanhão mais vigoroso
já tenho a minha lista de espera
vai-me sair dispendioso.
 
Eu sou mestre daquela área
ai da que se me atravessa
vou comprar champanhe a martelão
pra ver se as seduzo mais depressa.
Sinto-me: um "cão de caça"
Terça-feira, 9 de Janeiro de 2007

O mais antigo afrodisíaco do mundo.

Tal como os medicamentos e muitos outros objectos, os utensílios e substâncias com fins eróticos sofreram uma grande evolução até aos fármacos e hormonas (anabolizantes esteróides) de hoje em dia como forma de aumentar a massa muscular e outros (já o gengibre, pau de Cabinda e as ostras estão ficando ultrapassadas). Actualmente, a sedução já não é o que era e passa muito pela capacidade de chamar atenção e causar admiração pela simulação e uso de adornos. Exemplo disso, são as próteses, os perfumes e o uso de todo tipo de peças decorativas e arranjos visuais seguindo estilos e tendências de moda. Em tempos mais remotos, onde reinava o desconhecimento, o senso comum e a procura de resultados imediatos, o ser humano levado por um dos seus instintos mais feroz, tornou a corte (supostamente um ritual meigo, carinhoso e pleno de romantismo) em algo semelhante a um duelo em que um gladiador desfere um golpe fatal e leva o seu adversário para fora da arena. Contudo, existe uma razão de ser, lógica na forma arcaica como se galanteavam os primeiros homens e mulheres.
Neste caso, a moca mais que um afrodisíaco era, para além disso, ora um anestésico/tranquilizante que paralisava a mulher (muito útil na perseguição em caso de fuga desta) e alucinogénio ao provocar a visualização de corpos celestes e desfocando e melhorando os aspectos físicos mais desagradáveis do possível parceiro tornando-os mais atractivos. Depois da inebriante e dita mocada certeira na abobada craniana calculada a olho, segue-se a exibição de força bruta como um reforço complementar ao puxar pelos cabelos da pretendida, arrastando-a para uma cova ou moita de mato no meio do bosque, mais acolhedora, recatada e intima.
O único senão, é o caso de haver mais que um candidato, a mulher não poder avaliar e optar por um deles em caso de empate, mas sim sujeitar-se àquele que tiver mais genica a puxar ou tiver agarrado numa trança maior de cabelo. Grande maioria das vezes o vencedor era o mais forte e a mulher acedia aos seus interesses, por este mostrar ser o mais apto para defender o seu território e ser bem sucedido na caça, de sobreviver aos predadores e às condições adversas (sim porque os abrigos de bisonte e peles de leopardo, nessa altura, apesar de não serem tão caros, não eram fáceis de adquirir e serviam para proteger do frio, não para exibições de fazer inveja). Assim, para além das suas características físicas transmitidos nos seus preciosos genes à descendência como reflexo da selecção natural, assim o hábito da mocada foi perdurando geração trás geração até aos nossos tempos. Presentemente, e principalmente depois do casamento, é muito utilizada pelos maridos como forma de reconquistar as suas esposas e contrariar o apagar da chama da paixão causada pelo desgaste do tempo.
Por isso eu digo e repito: “pancadas de amor quantas mais melhor!...”
 
Por último, um pouco fora de contexto, lembraria aos caros leitores que os ratos, em vez disso mordem nas fêmeas no “cachaço” (região dorsal do pescoço nos quadrúpedes), costume este importado para a cultura Humana, embora já não tão selvagem, e com vista aumentar o número de adeptos praticantes.
Sinto-me: um Troglodita

>‘.’<)---Culpados!

>‘.’<)---Ninhos de papel

>‘.’<)--- Agosto 2015

>‘.’<)--- Março 2015

>‘.’<)--- Julho 2014

>‘.’<)--- Dezembro 2013

>‘.’<)--- Novembro 2013

>‘.’<)--- Julho 2013

>‘.’<)--- Junho 2013

>‘.’<)--- Fevereiro 2013

>‘.’<)--- Outubro 2012

>‘.’<)--- Setembro 2012

>‘.’<)--- Agosto 2012

>‘.’<)--- Julho 2012

>‘.’<)--- Abril 2012

>‘.’<)--- Novembro 2011

>‘.’<)--- Setembro 2011

>‘.’<)--- Julho 2011

>‘.’<)--- Abril 2011

>‘.’<)--- Março 2011

>‘.’<)--- Janeiro 2011

>‘.’<)--- Dezembro 2010

>‘.’<)--- Setembro 2010

>‘.’<)--- Agosto 2010

>‘.’<)--- Junho 2010

>‘.’<)--- Março 2010

>‘.’<)--- Janeiro 2010

>‘.’<)--- Dezembro 2009

>‘.’<)--- Outubro 2009

>‘.’<)--- Setembro 2009

>‘.’<)--- Agosto 2009

>‘.’<)--- Julho 2009

>‘.’<)--- Junho 2009

>‘.’<)--- Maio 2009

>‘.’<)--- Abril 2009

>‘.’<)--- Março 2009

>‘.’<)--- Fevereiro 2009

>‘.’<)--- Janeiro 2009

>‘.’<)--- Dezembro 2008

>‘.’<)--- Novembro 2008

>‘.’<)--- Setembro 2008

>‘.’<)--- Abril 2008

>‘.’<)--- Março 2008

>‘.’<)--- Janeiro 2008

>‘.’<)--- Setembro 2007

>‘.’<)--- Agosto 2007

>‘.’<)--- Junho 2007

>‘.’<)--- Maio 2007

>‘.’<)--- Abril 2007

>‘.’<)--- Fevereiro 2007

>‘.’<)--- Janeiro 2007

>‘.’<)--- Dezembro 2006

>‘.’<)--- Novembro 2006

>‘.’<)--- Outubro 2006

>‘.’<)--- Setembro 2006

>‘.’<)--- Julho 2006

>‘.’<)--- Junho 2006

>‘.’<)---"Tocas"

>‘.’<)---Agosto 2015

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
25
26
27
28
29
30
31

>‘.’<)---Farejar nesta toca

 

>‘.’<)---Queijos recentes

>‘.’<)--- Composição “As minhas fér...

>‘.’<)--- Considerações do Show (da...

>‘.’<)--- Há Volta...em Fafe!

>‘.’<)--- Passear ou ser passeado.....

>‘.’<)--- O amor e o coração…o fim ...

>‘.’<)--- Marés Vivas…o engodo!

>‘.’<)--- Peculiaridades do dia Rih...

>‘.’<)--- Promoções da Ordem

>‘.’<)--- Prémio Nobel - Mais que j...

>‘.’<)--- O que aconteceu?!

blogs SAPO

>‘.’<)---subscrever feeds