Para falar num abstracto vazio
Que nalguns versos pelo meio
De calor no peito, alheio com fastio
Meto afectos em cada suspiro cheio.
Ainda que também ai encontre solidão
Não escrevo do vazio duma enorme sala
Mas no perdido que sinto de quem se fala
Apenas nos aposentos do meu coração
Abraço vazio em meu próprio redor
Paixão como ar ou lá o que for
Que dentro dum frasco não é nada,
Sem a pessoa, a essência desejada
Mas por mais atento e esquecido me faça
O tempo em bicos de pés mal passa
Numa ausência que sozinho me maça
Não ver e ouvir mesmo dela sua graça.
Numa época já bem distante
Tempo onde todos os animais convivem
A história de um amor rastejante
Que duas pequenas minhocas mantêm
Depois de muito se arrastar
Debaixo duma pedra redonda com um furo
Pegajosamente entrelaçados no escuro
Contraíam-se juntos aquele par
Mas eis que após breve matrimónio
Assoma a tentação do demónio
A meio se intromete uma sanguessuga
Com quem um deles se pôs em fuga
Ela incrédula – essa desfeita, ele fez-ma?
Partilharam então “cornos” das traições à resma,
Para ele a casa, que para os dois fora a mesma
E enfim separados, são agora o caracol e a lesma.
Carlinhos leva a Laura apressado
Para poder casar p’la igreja
Foge do pai da Son do Prado
Que está grávida de inveja.
E depois lá naquele esconso
A França é que foi dar dinheiro
Carlinhos deu em mariconso
E Laura mal tapava o cagueiro
É uma aldeia não muito longe do mar, encarcerada por barreiras montanhosas como se de pirâmides se tratasse, e onde só a maré todos os dias a visitava. As estradas são feitas de calçada à portuguesa, desgastadas pelos séculos e pela vida. Há caminhos de terra batida, por vezes íngremes, delimitados pelas paredes, algumas mesmo muralhas, feitas da velha Piçarra e onde o musgo e as ervas daninhas teimam em se instalar. Aqui e ali surgem os velhos portões de ferro coberto de alcatrão, verdadeiras fronteiras em redor das casas de pedra todas do mesmo branco sujo pelo tempo, caiadas com a cantaria habilidosamente picada a enfeitar, nos topos e nos cantos, os rústicos lares.
Aqui o tempo veio sem pressas e, por isso, passa mais devagar. Lentamente, o gado puxa os carros que chiam, dirigindo-se para os pequenos campos, retalhados e dispersos; longe do povoado, avistam-se penosas leiras onde poucos ainda conseguem trazer algumas migalhas de pão, à custa de muito trabalho feito de sol a sol. Muitas vezes, até antes do dia acordar, já há aqueles que estão carregando a sua penitência. Curvados. Devagar. Tendo o tempo e a solidão como companhia. Vida dura, onde até a água tem de ser puxada do velho poço e a roupa lavada nas pedras polidas do rio. Mas agora esta agricultura impõem-se só para aqueles que dela viveram e sobreviveram. Os mais novos com a força da sua juventude, fogem, procurando novos rumos mais prometedores, deixando para trás os que já não tem força nem coragem nem vontade para os acompanharem.
É nesta terra humilde que mora Ti Elidio. Dos anos quase perdeu a conta e bastante abatido pela idade, bem merecia aliviara-se um pouco da fadigada luta pela vida. Vive só o Ti Elidio. É verdade que no rancho de filhos que com eles e os avós se criaram, ainda conserva alguns ali, como seus vizinhos e sempre que podem vêm visitá-lo. Mas e o resto do tempo. O baralho de cartas cheio de caruncho ou o dominó do armário cada vez fazem menos sentido pois já quase não há alturas para jogar com alguém. Viúvo passa as horas sozinho. Umas vezes na cama, no colchão de palha acordado, revirando-se de um lado para o outro, agarra dos aos cobertores e malhando com os dentes uns nos outros a tremer de frio. Outras vezes ao calor do lume ou ao calor das brasas com um gato “feijoeiro” que, de Inverno apenas descansa o corpo, aquecendo-se ao borralho. Mas do que Ti Elidio mais gosta é de estar na sala. Numa cadeira de baloiço, de madeira já picada do bicho, com uma almofada nas costas para “ aguentar as cruzes”, como ele diz, pois os rins já se vão queixando. Aí, lê uma e outra vez a Bíblia, que quase sabe de cor, para encontrar algum alento no destino que a todos nos espera. Outras vezes encontrando um pau no meio da lenha, afia-o com a navalha de enxertar, já de muito uso e algumas falhas, deixando cair as aparas no chão, como se fossem bocados da sua vida solitária. Ou com a sua paciência, vai carpinteirando alguma coisa escangalhada ou mais desconchavada. A maior parte das vezes, contudo, olha para as paredes daquela casa que já pertencera aos seus antepassados e que tinha ficado para ele pois fora quem cuidara dos pais, ao mesmo tempo que ia criando a sua numerosa família. Para melhor abrigar os seus, restaurara a casa com ajuda de mão amiga: telha nova, acrescentos, estuque. Mas isso foi há muito tempo. Tanto que o ti Elidio quase já nem se lembra quando. Agora é uma enorme mansão vazia, com ele prezo lá dentro. Nem á missa vai por lhe custar e não lhe ser aconselhável sair de casa.
Está perto o Natal. Esta é uma das poucas vezes em que a sua família se reencontra e, em conjunto, voltam a cheirar o odor da terra e daquelas paredes caiadas de branco impregnadas do sarranho dos bons chouriços defumados com lenha da região. Mas o Inverno onde as trevas ganham terreno á luz parece-lhe mais forte ano após ano. Longo, implacável, duro de suportar. É difícil para Ti Elidio fazer mais do que limitar-se a contemplá-lo da janela, a queimar tudo de leve geada, cobrindo as árvores nuas e secas com uma película branca, devastando, com pequenos dilúvios, as terras alagadas. Antigamente, estas inundações faziam prever uma abundante pesca do sável, com alegres serões agarrados às redes, aquecidos pelo calor do grupo de amigos. Longe vão esses tempos e Ti Elidio está velho. Com os olhos trémulos, vê, no vidro da velha janela, a sua imagem transparente, careca como a vinha no fim do Outono; o rosto preenchido de traços como se os sulcos que, ao longo de tantos anos, abrira na terra, tivessem acabado por se reflectir na pele; os lábios roxos denunciam a falta de cor e fervor de sangue velho, corcovado, de bengala, na carne flácida dos braços notam-se as veias dilatadas por onde já correram força e vitalidade. Só as suas mãos mantêm alguma força do passado. Mãos grossas, calejadas do trabalho que, cruelmente, só o sustentava com côdeas duras do pão que o diabo amassou pois fartura foi coisa que nunca conhecera. E agora “o diabo das dobradiças dos ossos” calcinadas pela idade, o “reumático” que pouco movimento lhe possibilita...
Em muito se assemelha Ti Elidio ao velho castanheiro do quintal, compadres na velhice e no desamparo. Também o castanheiro está no fim da sua vida, só com galhos secos sem folhas. Também outrora correra pelas suas veias a seiva viva e palpitante, dando muito fruto grande e saboroso, agora só pequenos ouriços deixam entrever castanhas pequenas e amargas, mal alimentadas pela seiva que ainda corre pelo tronco cada vez mais torto, cada vez mais frágil, dependendo, a custo das fracas raízes. Aqui e ali vai apodrecendo, enchendo-se de musgo e fetos e deixando-se cobrir por trepadeiras que o invadem e debilitando-o.
Este homem sábio da vida, amadurecido pela experiência e pelo sofrimento, perde no meio da solidão labiríntica, a noção do tempo. Fica longas horas agarrado às lembranças e recordações de quando tinha outro vigor, de quando a terra onde nasceu e cresceu estava possuída por uma imensa alegria. Um tempo onde era um rapaz de sonhos, de muita esperança e de algumas maroteiras e que convidava as moças para dançar ao som de músicas tocas por concertinas desafinadas. Por vezes, ainda consegue sentir as vibrações desses sons que logo se vão diluindo, regressando para sempre ao passado. Passado esse que agora embala nos seus braços na forma de um álbum de fotografias cheias de imagens. Pedaços de vida, dos quais se vai despedindo, aos poucos sempre que o abre.
Num dia igual a tantos outros, Ti Elidio tenta dar andamento às horas e vai entrelaçando, como só ele sabe, um cesto de vimes, sentado na cadeira de baloiço ao lado da janela, para aproveitar a claridade da luz matinal. Mas os dedos não obedecem e os vimes vão-lhe escorregando das mãos. Interrompe o que está a fazer. Olha fixamente para os vidros. No seu olhar, há luz e trevas. Há passado e presente. Há o tudo de uma vida cheia e o nada da solidão. Exausto, deixa que um suspiro lhe saia do fundo do peito, do fundo da alma. Encosta-se na cadeira, fecha os olhos e fica imóvel. Aí, lentamente deixa-se arrefecer, igual á pedra do velho granito que suporta a janela por onde tantas vezes olhou. A sua alma liberta-se, finalmente, do cativeiro da vida, da prisão da solidão. De rosto aliviado e de consciência tranquila deixando correr as magoas que há muito deviam ter sido choradas mas que a carne soube conter.
Sempre achei, salvo raras excepções, que as telenovelas portuguesas eram de má (estou a ser simpático) qualidade, ainda para mais se compararmos com as brasileiras. Diálogos insossos, muito mecanizados, liricamente decorados e por vezes sem nexo algum...
Dado este cenário, um dos canais portugueses produziu uma novela um tanto ou nada diferente das outras. Como ainda não começou a ser transmitida o que vou dizer será apenas especulação.
Pela publicidade que já vi da novela, ela apresenta-se recheada de cenas de sexo, com mulheres despidas (de roupa e de pudor)! Por momentos pensei que o meu pai tivesse aderido à TvCabo e eu, sem querer, estivesse a ver o Sexyhot ou o Vénus! Sendo uma novela, é dirigida às famílias, logo imagino o constrangimento que será uma família assistir a um episódio destes (cada elemento a olhar para o tecto ou a assobiar para o lado a disfarçar)! Porém, tendo em conta a televisão actual, este não seria o escândalo maior. O que me faz confusão é o horário a que ela será transmitida, por volta das 22h! Além de muitas criancinhas ainda estarem acordadas, a novela é transmitida logo a seguir a um dos maiores êxitos infantis do respectivo canal! Depois admiram-se se a história da cegonha já não pegar...
Eu tenho uma suspeita que esta jogada é um contra-ataque ao que outro canal vai fazer. Esse outro canal vai, através de outro êxito infantil, ensinar as crianças a falar inglês (é de salutar a ideia), tendo em conta a premissa de “serviço público”. Logo, a novela também pretende prestar serviço público, ensinando os rituais de acasalamento humano aos petizes, de modo a que eles aprendam o mais cedo possível e cheguem a adultos transformados numas autênticas máquinas sexuais!
Se a novela ao menos relatasse relacionamentos entre marido e mulher ou entre namorados, bem...não seria péssima, seria apenas muito má! Contudo, a história da novela tem por base um conjunto de traições, infidelidades! E será com esta ideia que estes pequenos irão crescer, que trair é coisa mais natural do mundo, que os casamentos são sol de pouca dura, que cada homem consegue duas ou três ao mesmo tempo (alguns nem uma)...
Ao enveredar-se por este caminho, palavras e sentimentos como confiança, lealdade, fidelidade, responsabilidade, compromisso e amor vão sendo assassinadas lentamente (talvez mais depressa do que imaginámos).
Nota – todos os textos que escrevi até agora foi na tentativa de fazer rir, criticando (críticas leves, é certo, por vezes forçadas, chegando a contradizer a minha maneira de pensar e de ser). Com este, pelo contrário, não pretendo que as pessoas se riam ao lê-lo. Espero, dentro da minha insignificância, fazer com que as pessoas (leitores) reflictam, concordando ou não comigo.
Como rato interessado e estudioso que sou, quando leio revistas ditas “cor-de-rosa”, costumo parar nas páginas em que supostos especialistas aconselham pessoas que colocam questões, pertinentes (ou não), sobre alguma coisa que as aflige. Digo supostos especialistas, pois não concordo com alguns dos conselhos que dão...
De seguida vou resumir alguns casos e vou dar o meu parecer.
Caso 1 – Rapaz apaixona-se pela irmã e fantasia com ela.
Conselho da terapeuta – tirar essa ideia da cabeça, namorando, ou em último caso, fantasiando com alguma mulher famosa.
Conselho meu – Caro amigo, vá em frente. Não se preocupe com as opiniões alheias, pois de hipocrisia está o mundo cheio.! Se tem uma irmã podre de boa, o mínimo que tem a fazer é aproveitar! É um rapaz cheio de sorte...eu nem irmãs tenho! E há outra coisa, se aos olhos de Deus somos todos irmãos, segundo esta pseudo especialista, não podia haver relacionamentos! Relativamente a arranjar namorada, deixe que lhe diga que há pessoas que pensam que basta estalar os dedos e elas aparecem! Puro engano. Ainda para mais nos dias de hoje, que não se pode confiar em ninguém! Enamorar-se pela irmã é uma opção muito inteligente, cheia de vantagens. Vejamos, já a conhece bem e sabe com o que conta, já conhece os seus futuros sogros, tios, primos...evita que os filhos dela sejam seus sobrinhos (diminuindo as prendas a dar no Natal e nos anos) e eliminam logo à partida qualquer problema com as partilhas! Quanto a fantasiar com mulheres conhecidas...querem estes pseudo especialistas ensinar o padre nosso ao vigário...
Caso 2 – O meu namorado disse-me que se engolir o esperma dele, as minhas maminhas aumentam. É verdade?
Resposta da terapeuta – Claro que é mentira!!! Dahhh!!!
Resposta minha – Desta vez e por mero acaso concordo com a terapeuta. Cara amiga, deixe-me dizer-lhe que tem um namorado muito inteligente (ainda não me tinha lembrado dessa)! Pegar num dos pontos mais sensíveis (responsável por muitas frustrações) das mulheres dá sempre resultado. Quanto às mamas crescerem, bem...nunca se sabe! (mas a estupidez, pelos vistos, cresce proporcionalmente ao esperma engolido) A ser verdade, lá se vai o negócio dos implantes de silicone ao ar...para contentamento dos homens! Os bancos de esperma também serão beneficiados, pois a procura irá aumentar! Se isto fosse verdade, coitadas das mulheres mais avantajadas (eram logo denunciadas)!
Da janela de minha casa vejo em redor
Sentindo uma enorme contradição
De sair e enfrentar o exterior
Ou render-me ao conforto da minha mansão.
Do vidro vejo por vezes dançar
Os ramos ao som do vento
Mas medo tenho de me arrepiar
Se ir para o frio se tornar meu intento.
Reparo em duas borboletas formosas
Voando, a brincar duas crianças parecem;
Escondidas só das tardes chuvosas
Ignoram o perigo que as aranhas tecem.
O grão de terra duma batida estrada
Só entre as raízes da erva está seguro
Pois a poeira, mar de ondas, viaja agitada
Corroída do descoberto rochedo duro.
Mesmo a água da chuva sem sal
Devia no mar deixar-se estar
Aventura-se para tão alto degrau
Acabando no chão por se esborrachar.
Mas correr riscos não é prejuízo
Se com esperança se souber defender,
Lá fora também a natureza tem seu sorriso
Senão de que serviria viver?
Pode começar numa dúvida
Pelo bem ou mal a incerteza
O remorso tira algum sabor à comida
Temperando a atitude com certa fraqueza
Convicção errada também é triste
Quando enraizada no coração
Não só porque ela existe
Mas pelos frutos que dela virão.
Assim me aflijo com medo
Do mal que apenas com um dedo
Fizer naquilo que tocar
Por momentos pôr um homem cego
Que por apontar dura como um prego
Num olho a unha possa cravar.
Pouco a pouco metia-se à cama
Sem febre, dores ou por estar rouco
De preguiçoso começou a fama
Só por descansar mais um pouco.
Apático e triste parecia curvado
De olheiras com um ar de sono,
Bocejante de rosto pouco corado
Repostado no improvisado trono
Nos seus olhos o entardecer do sol
Notava-se o vermelho horizonte
Molhados, um lago com rasto de caracol
Eram as lágrimas a sua fonte.
Por debaixo do leito na garagem
Estacionado residia o leproso penico
Para quem nem sequer tomava aragem
Muito era o levantar prescrito p’lo médico.
De suspiros ressoava o seu desabafo
Para as paredes suas confidentes
Não sei mesmo se queria ser safo
Para a vida e seus incidentes.
Cai o justo todos os dias,
Tropeça o que avança devagar
Olha melhor para onde pisas
Para não voltar a escorregar
Mas levantar, virar página é preciso
E repensar em novos caminhos
Da lição leva novo juízo
Águas passadas não movem moinhos
Ainda bem que humor é como o tempo
Que por fim com pouco de vento
Leva as negras nuvens da tristeza
Não deixes que a debilidade te atormente
Arrepende-te como o resto da gente
E cuida-te noutro parecido momento.
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>‘.’<)--- Março 2015
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