Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009
Há uns tempos atrás surgiu a expressão “fazer o amor”, que não é mais que uma forma mais romântica de designar o truca truca, vulgo sexo!
Mas o que é o Amor? Pesquisando na Net encontram-se várias definições…por exemplo “freguesia portuguesa do concelho de Leiria”! Mais a sério, é “palavra de quatro letras, duas vogais, duas consoantes e dois idiotas”; “uma insanidade temporária curada pelo casamento”; “sentimento que temos por alguém cuja presença nos provoca a sensação de paz e aconchego!” (Paz? Só se for paz paz paz!) e por fim, uma definição mais irónica, “significa afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atracção, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido”!
E qual a definição de sexo? Pesquisando no mesmo sítio temos “É AQUILO QUE QUANDO É BOM É ÓPTIMO. MAS MESMO QUANDO É RUIM AINDA É MUITO BOM!” ou “acto de copular, coito; modo reprodutivo adoptado pelas espécies animais!”
Que conclusão se pode tirar? Amor é diferente de sexo, mais nada…mais, quantas pessoas têm relações sexuais sem amarem (ou mesmo conhecerem) a outra pessoa? Será que as meninas da vida amam todos os clientes? Humm…não creio.
Sexo existe sem amor…amor existe sem sexo (mas que dá um certo jeito dá!)!
Isto tudo para dizer que quem inventou a expressão “fazer o amor” é um energúmeno de primeira. Senão porque é que não se diz “amor anal”, “amor oral”, “amor vaginal”…seria muito mais soft, certo? E quanto aos filmes porno…passariam a ser “Filmes de actividade amorosa”!
Deixemo-nos de eufemismos…não é crime duas pessoas dizerem “vamos fazer sexo?” (isto para não dizer fod…) …com ou sem amor…
Ah…um aparte…acho só há duas explicações para a igreja reprovar os relacionamentos sexuais antes do casamento e sem ser para reprodução (onde já se viu alguém, com a crise, estar limitado a ter só uma ou duas relações sexuais na vida porque não pode ter muitos filhos?) …que são:
1º Os padres nunca experimentaram e têm inveja das pessoas;
2º Ou já experimentaram e querem o monopólio da coisa!
Há coisas que ainda não percebo…
Sinto-me: Filósofo!
De um Amor de Pessoa (Ninfomaníaco) a 25 de Janeiro de 2009 às 21:25
Olá! Venho por este meio dizer que, já cá fazia falta um texto deste tipo no blog, pelo que fiquei muito contente quando pude ler e apreciar este post . Acho que foi uma obra muito pertinente, não só pelo interesse que tem, mas também pela reflexão que faz! De realçar também o engenho da redacção que inclui a ironia e argumentação num tom ameno de boa disposição, onde põe em consideração vários aspectos e conclusões que alguns entenderão como “verdades de La Palice ”, mas no meu ver fazem todo o sentido... Sobre sexo, o que acontece muitas das vezes, é um pouco, que toda a gente sabe tudo e ninguém sabe nada. Sabem ou limitam-se a saber frequentemente, que há pelo menos uma entrada e uma coisa que entra (e sai “como dizia o pai”), e que é bom... Desconhece-se que o sexo não se limita há penetração com o acto sexual, e o amor não é só entre duas pessoas que num dado momento se conhecem e sentem uma atracção uma pela outra. Amor e sexo, sinceramente, na minha opinião, são dois temas distintos que estão muito relacionados, até pela sua complexidade e abrangência de definições e valores que envolvem. Portanto, acho em parte compreensível que haja confusão, pois podem ser vivenciados em simultâneo, mas cada qual à sua maneira numa experiência única e pessoal que nem sempre é muito concreta e delimitada. Eu para terminar e para deixar de ser tão pesado (chato) gostava de deixar presente que, uma das coisas que nos distingue, a nós seres humanos, dos animais é a nossa capacidade de amar e de expressar esse amor seja por relações sexuais ou em bondade/caridade e há muitos caminhos e opções a seguir para o fazer. Acredito que a grande maioria delas seja boa desde que se respeitem e estejam de acordo ambas as partes. Um conselho que deixo é que não sejam fundamentalistas! A concepção de que “até os animais gostam” não faça de nós seres irracionais ciosos, nem o terror ao “pecado” nos torne reprimidos, desconfiados. Mais uma vez a expressão “no meio é que está a virtude” faz todo o sentido. Busquem um sentido mais profundo e não a superficialidade, que de certeza encontrarão respostas e preencherão um vazio...
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